segunda-feira, 29 de junho de 2009

Bolo Veludo da Rosinha

Esta massa de bolo é um espetáculo, mais um legado que eu recebi da família Selo.

Ingredientes:

1 ½ xícara de açúcar refinado.
2 xícaras de farinha de trigo com fermento.
1 xícara de leite.
1 tablete de manteiga sem sal.
1 pitada de sal.
2 ovos

Mãos à obra:

Veja como é fácil:

Coloque todo os ingredientes em uma batedeira, menos os ovos. Bata por 5 minutos, com a batedeira em velocidade média. Coloque os 2 ovos inteiros e bata mais 2 minutos.

Unte uma forma com manteiga e farinha, despeje a massa e coloque-a no forno bem aquecido, a aproximadamente 205 graus.

Variações da receita

Para bolo de chocolate: acrescente 6 colheres (sopa) de cacau em pó.

Para bolo de aniversário com recheio: faça 2 porções da massa acima, sendo uma branca e outra de chocolate. Recheie com brigadeiro ou outro doce de sua escolha. A cobertura fica ao gosto de cada um. Aqui, eu optei pela cobertura de ganache de chocolate opereta, com castanhas salpicadas, cuja receita é:

Ganache:

200 gramas de chocolate (meio amargo, ao leite, opereta ou branco )
200 gramas de creme de leite
1 colher (sopa) de manteiga sem sal.

Derreta o chocolate no micro-ondas por 1 minuto, retire-o e mexa. Se perceber que o chocolate não derreteu bem, volte-o ao micro-ondas por mais 30 segundos. Coloque o chocolate derretido em uma panela, junto com a manteiga derretida e o creme de leite. Com o fogo baixo, vá mexendo até o creme ficar homogêneo.



domingo, 28 de junho de 2009

A era Tivejo

Esquecendo mais uma vez a ordem cronológica, hoje vou pular do mIRC para a era do "Tivejo", programa do mesmo estilo, porém com áudio e vídeo. Frequentei-o apenas por pouco mais de 1 ano. Mas foi uma experiência que valeu muito.

Fui apresentado a ele por uma “amiga” do mIRC. Em poucos dias, fiz novos amigos. Logo com 2 semanas, tive a notícia do primeiro encontro ao vivo com o pessoal da sala que frequentava. Entre as pessoas de outras cidades, havia duas conhecidas minhas, de São Paulo, que não tinham onde ficar. E eu, gentilmente, ofereci minha casa. Tão logo chegaram, passei a ser o "tio" delas. À noite, fomos para o encontro, previamente marcado para aquele sábado em uma boate no centro da cidade.

Chegando lá, não conhecia ninguém. De íntimo, apenas o meu copo de "red label", sempre mantido em bom nível (ou seja, com doses avantajadas). Andava eu de um lado para outro quando, de repente, avistei uma linda loirinha, sentada sozinha com cara de: “o que é que eu estou fazendo aqui?”. Era a minha chance. Sentei-me ao seu lado e comecei a puxar conversa. A bela também era de São Paulo e, apesar de se manter na defensiva, parecia gostar da minha “malandra” abordagem. Continuei a investir, com a paciência de um exímio caçador. A noite já chegava ao fim, e ela ainda resistia às minhas investidas, fazendo questão de dizer, por repetidas vezes: "não vim aqui para ficar com ninguém." Até que, de repente, a musa esquiva tascou-me um beijo na boca, o que me deixou surpreso. Logo depois, nos despedimos e fomos embora, cada um para o seu canto. Dei meu cartão, mas sem muitas esperanças de que ela me ligasse.

Eis que, na noite de domingo, quando eu já dava por perdida toda a esperança de vê-la novamente, o telefone toca. Era ela. Disse que havia ligado para se despedir, pois voltaria para Sampa, no dia seguinte. A essa altura, minhas hóspedes, igualmente paulistas, já haviam partido. Aproveitei a oportunidade e convidei-a para tomar uma cerveja, convite que gerou um outro convite, desta vez para conhecer meu aquário. Nem preciso dizer mais nada, né?

A partir daí, foram 8 maravilhosos meses de ponte Rio/São Paulo. Dias e noites inesquecíveis: idas e vindas para Praia Grande, festas da sala, amigos especiais, que guardo até hoje com muito carinho.

As dificuldades do cotidiano, na época, acabaram por colocara um fim na nossa relação como homem e mulher. Mas nosso amor e amizade, Marisa, sempre serão eternos. Você é uma daquelas pessoas queridas que tem lote cativo em meu coração, conforme expliquei em post anterior.

Que Deus abençoe sempre os seus caminhos. Saiba que, enquanto estivemos juntos, fui muito feliz ao seu lado.

Abaixo, algumas poucas imagens registradas, pois as outras, mais importantes, estão registradas no álbum de nossos corações para sempre.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Perda de uma referência

Ontem, subitamente, perdi uma das minhas grandes referências juvenis. Ainda me lembro, como se fosse hoje, daquele domingo em que, ansiosamente, assistíamos ao Fantástico esperando o final, só para ver o lançamento do clipe "Thriller". Sem dúvida alguma, este foi um marco para a humanidade, e, particularmente, para todos os jovens daquela época.

Que saudade senti dos concursos de dança no Grajaú Tennis Clube, do Tijuca Tennis Clube, etc. Um tempo com menos violência, onde podíamos sair de ônibus domingo à noite, ou mesmo a pé, para ver meu amigo Abel Santoro arrebentar nos palcos.

Michael vai deixar saudades. E, na minha opinião, dificilmente a humanidade terá oportunidade de ver um novo Mega Pop Star que venha a desbancar seu trono.

A paz que você procurou em vida e nunca encontrou há de vir agora ao seu encontro. Finalmente...

Descanse em paz.

Abaixo segue minha música favortita dele, o eterno Rei do Pop (na verdade, do pop, do rap, do soul e do rock).




terça-feira, 23 de junho de 2009

Gosto dos venenos os mais lentos!
As bebidas as mais fortes!
Dos cafés mais amargos!
E os delírios mais loucos...
Você pode ate me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
E daí,
eu adoro voar...

Clarice Lispector

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Camarões Empanados com molho Agridoce

Quem não gosta de um belo camarão empanado? Esta é uma receita simples e muito deliciosa.

Ingredientes:

1 kg de camarão médio.
1 limão.
2 dentes de alho.
½ litro de óleo.
Sal a gosto.

Empanado:
½ xícara de farinha de rosca.
½ xícara de farinha de trigo com fermento.
1 ovo.
1/3 xícara de água.
1 molho de cheiro-verde.
Sal a gosto.

Molho agridoce:
1/2 xícara de açúcar refinado.
1/4 de xícara de vinagre.
4 colheres (sopa) de catchup.
1 colher (chá) de molho de soja.
1 1/2 colher (sopa) de amido de milho.
2 colheres (sopa) de água.

Mãos à obra:

Comecemos pelo molho: junte o açúcar, o vinagre, o catchup, o molho de soja ou Soyo em uma panela e leve ao fogo ate levantar fervura. Misture o amido de milho com a água e acrescente lentamente ao molho mexendo até encontrar a consistência desejada.

Agora vamos aos camarões: tempere o camarão com o alho, sal e suco de 1 limão. Reserve-os.
Em uma tigela, coloque os ingredientes do empanado e bata com um garfo ate formar uma massa consistente e homogênea. Coloque o óleo para aquecer e, com um palito, mergulhe o camarão na massa e frite-o até a cor ficar dourada.

Pronto! Sirva os camarões bem quentes com o molho agridoce.




sábado, 20 de junho de 2009

Porque hoje é Sábado...


Sábado, 20 de junho - mais um dia, mais um sol que nasce, mais uma partícula de 24h na nossa jornada, mais um sábado que chega sempre com cara de festa. Os ares estão mais frios (coisa que cariocas estranham), há flores que nascem, outras que morrem, há cervejas na geladeira, há crianças pelas ruas, há pessoas planejando prazeres noturnos. E há também uma aniversariante, a quem desejo saúde, paz, alegria, amor, amigos verdadeiros e todas aquelas coisas simples que fazem o verdadeiro sentido de cada dia.


Parabéns Carlinha, que Deus ilumine seus caminhos.


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O Dia da Criação (ou Porque hoje é Sábado) - Vinícius de Moraes


Vinicius de Moraes - O Dia da Criação (em espanhol)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Risoto de Polvo

Tive como base aqui uma receita passada de geração em geração, com minhas avós portuguesas Tereza e Maria dos Anjos. É para elas que ofereço essa receita, aprovada por todos.
Ingredientes:
1 polvo de pelo menos 2 kg.
½ kg de arroz arborio.
2 cebolas médias.
4 dentes de alho.
1 molho de alho poró.
1 xícara de azeite.
Sal a gosto.

Mãos à obra:

Cozinhe o polvo em uma panela de pressão com água e sal por 15 minutos. Corte-o em pequenos pedaços e reserve-o, com água do cozimento. Ressalto que esta parte do cozimento é meu 'pulo do gato'; muitas pessoas por aí dizem que o ideal é cozinhar pouco. Eu cozinho desse jeito e nunca ficou borrachudo.

Em uma panela larga e baixa, coloque o azeite e os ingredientes picados do refogado (cebolas, alho, alho poró e sal) e deixe dourar. Em seguida, acrescente o polvo com a água em que ele foi cozido. Quando começar a ferver, acrescente o arroz (o arborio não precisa ser lavado) e deixe cozinhar por 25 minutos. E voilà!

Sirva-o bem quente e molhadinho com um belo azeite extravirgem.



sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos namorados sem namorada







Hoje, dia dos namorados, estou ainda sem namorada, porém com uma pessoa muito especial em meu coração, que vem me conquistando dia a dia.

Costumo comparar meu coração a um loteamento imobiliário. Nele há os lotes vitalícios, em que guardo meus pais, minhas filhas, Rosinha e Marcinha; os lotes seguros e inalienáveis, onde guardo os amigos; os lotes iluminados, onde guardo o carinho pelas pessoas que passaram por minha vida; os lotes sombrios, de pessoas que não me interessam mais e onde deixo o mato crescer para apagá-las da memória; e os lotes disponíveis.

Há ainda um lote especial, até então sem demarcação, que vem crescendo e incorporando à sua área os lotes onde deixei crescer o mato. E este lote é o seu, "LU" - é assim que a chamo. Companheira de minhas noites, sempre compreensiva, carinhosa, e, simplesmente linda. Generosa e paciente, atura meus dias de mau humor, meus deslizes e até meu jeito galináceo de ser. Lu é o lote do terreno por onde correm as águas plácidas e cristalinas e onde a terra floresce fácil.

Neste dia, Lu, gostaria de dizer que te adoro, minha namoradinha virtual. E também que hoje você ja é alguém muito importante na minha vida. Amanhã? Não sabemos. Ele dependerá das semeaduras de cada agora e ao longo do terreno. Amanhã é só consequência. A vida é o hoje, o milagre do momento.

E eu digo, com toda a sinceridade: ter seu carinho no dia de hoje é muito melhor do que ter uma namorada. Porque você consegue entender, do alto de seu desprendimento, que coração de malandro é coração errante, sem rumo, sem dona certa.

Veja, Lu, o que nasceu no solo fértil da parte que lhe cabe em meu terreno-coração. Dou-a pra você, no dia de hoje:





terça-feira, 9 de junho de 2009

Macarrão da meia noite (Versão Malandro)

Uma das coisas boas que me aconteceram no meu relacionamento com Rosinha foi todo o aprendizado que tive com a "minha" querida Nonna. Esta receita, baseada nos tempos difíceis pelos quais todos nós sempre passamos na vida, é feita com reaproveitamento de queijos e frios que normalmente iriam para o lixo.

Anotem a dica: sempre que houver queijos e frios em vias de passarem do ponto de consumo, não joguem fora. Coloque-os no congelador e vá reservando, o sucesso desta receita depende deles.

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Ingredientes:


Queijos diversos triturados no processador.

Presunto picado bem pequeno ( pode se usar salame, peito de peru defumado, etc.).

1 pacote de macarrão ( Fusilli e Penne são os melhores ).

2 copos de 300ml de leite.

1 copo de requeijão.

1 caixa de creme de leite.

50 gramas de bacon picado.

1 cebola.
3 dentes de alho.
1 punhado de cheiro verde.

2 colheres de chá de amido de milho.
Sal a gosto.


Mãos à obra:


Cozinhe o macarrão al dente e reserve.


Em uma panela, coloque o tempero para dourar (alho, cebola, bacon, cheiro verde). Em seguida, coloque o presunto ou qualquer outro embutido de sua preferência. Frite um pouco e adicione o leite quase todo (guarde um pouco para mais tarde), o requeijão, e mexa.


Assim que o leite levantar fervura, coloque os queijos e mexa. Depois, já com o fogo bem brando, o creme de leite.


Em um refratário, coloque o macarrão, cubra-o com o molho e salpique queijo parmesão por cima. Se quiser, gratine-o por alguns minutos no forno e sirva bem quente.


Esta receita - modificada por mim - ofereço a Silvia, minha querida Nonna, com quem tanto aprendi nesses anos em que convivemos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Diz que fui por Aí

ESSA SOU EU HOJE...

Zé Keti
Composição: Zé Kéti e H. Rocha

Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão / debaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
E se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber / se volto diga que sim

Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Só depois que a saudade se afastar de mim

Tenho um violão / p'ra me acompanhar
Tenho muitos amigos / eu sou popular
Tenho a madrugada / como companhei. . .ra
A saudade me dói / o meu peito me rói
Eu estou na cidade / eu estou na favela
Eu estou por aí
sempre pensando nela

sábado, 6 de junho de 2009

Voltar pra te buscar

Em meio à falta de tempo, segue uma das minhas preferidas .

Frejat
Composição: Frejat/Fernando Magalhães

Eu posso te ouvir chamar no meu sonho
tenho certeza que não acordei
vejo muitas flores caindo do céu
como um presente que dou a você
não imagina o que eu sinto aqui
queria tanto poder te contar
tudo surgiu com o som da sua voz
que me faz poder...

Voltar, voltar
voltar pra te buscar

Há uma chuva forte que vem do horizonte
grandes nuvens brincam e formam seu nome
uma brisa fria sussura e me chama
pra dançar como um ciclone
quero estar contigo todo o tempo do mundo
sem perder um só segundo
tudo sempre surge com o som da sua voz
que me faz poder

Voltar , voltar
voltar pra te buscar

É,eu sei que a distância não importa
você não imagina o quanto isso me conforta
só deus sabe o quanto quero ir agora
o quanto quero ir agora.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Eros de Fiori, saudades sempre...

“É uma coisa meio poética. Bicho é mil vezes melhor que ser humano. Não roubam, não matam, não estupram. Não existe animal ruim; existem pessoas que transformam os animais em seres agressivos”.

No domingo, ao ler essa frase no site G1, fui tomado por um profundo sentimento de saudade do meu grande e fiel amigo Eros. Em 1992, no dia 1º de maio, nascia essa grande figura, que fez parte de minha vida. Eros, um belo cão da raça Rottweiler, veio ao mundo para me ajudar a passar por certas dificuldades que a vida viria a me impor, e eu nem sabia disso. Se Rosinha foi meu anjo salvador, Eros, sem dúvida, foi meu anjo canino.

Iniciei minha vida cinófila em 1990, quando ganhei Taurus (um Husky Siberiano). Logo depois, resolvi começar uma criação. A raça da época era Rottweiler. Eu e meu irmão, então, dicidimos comprar nosso primeiro exemplar, já que haviamos ganhado uma fêmea de um amigo. Ao chegarmos ao canil, nos perguntávamos: qual escolher? A resposta muito bem fácil, pois 'ele' nos escolheu.

Eros teve uma vida dura, mas cheia de vitórias. Começou no adestramento aos 4 meses e, no seu auge, já obedecia a aproximadamente 26 comandos. Fazíamos muitas apresentações em público, priorizando sempre o compromisso de tirar a imagem agressiva vinculada à raça.

Na pior fase da minha vida, quando minha filha, com apenas 2 aninhos, foi morar em Fortaleza, ele foi meu grande amigo nas horas de depressão. Inúmeras vezes fomos caminhar na praia de madrugada, tentando passar o tempo que a insônia consumia da minha vida. Sentavámos na praia e ele me lambia tentando consolar minha dor, e muitas vezes conseguia.

Para minha tristeza, Eros nos deixou subitamente em 1999. Mas sempre viverá em minha memória. Como forma de homenagem a esse grande amigo, tatuei sua foto em meu braço. Assim, deixei-o marcado em minha pele e em meu coração para toda a vida.


"Os animais são bons amigos, não fazem perguntas e tampouco criticam. "
(George Eliot)