terça-feira, 12 de maio de 2009

Uma noite sem nome na vida de um Malandro

Em um sábado pacato, sem qualquer expectativa de diversão, navegando no então mIRC, eis que uma janelinha se acende. Lá estava escrito: "O que um Malandro faz em casa a essa hora, em pleno sábado?" E eu ingenuamente respondi: "Por quê? Você quer vir pra minha casa?" Acreditem, ela pediu meu endereço e eu dei. Cerca de 50 minutos depois, o interfone tocava. Era ela. Não sei quem foi mais doido nessa história, afinal nunca tínhamos visto um ao outro, nem por foto. Operação de risco.

Bem... Desci, abri a porta e, com a sorte de todo Malandro, notei que ela era uma gracinha. Já fui logo cumprimentando com um beijo na boca. Depois, subimos para a "Toca do Malandro" - nome de batismo dado pelos amigos ao meu apartamento.

Foi uma noite longa e quente. No dia seguinte, acordamos e desci com a bela, para colocá-la em um táxi. Quando voltei para casa, lembrei que não havia perguntado o nome dela. Vai ver a noite não pedia nomes ou nomenclaturas.

Foi uma noite louca, agradável, e que nunca mais se repetiu. Assim como ela apareceu, da mesma forma desapareceu, como num fantástico passe de mágica.

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