Em um sábado pacato, sem qualquer expectativa de diversão, navegando no então mIRC, eis que uma janelinha se acende. Lá estava escrito: "O que um Malandro faz em casa a essa hora, em pleno sábado?" E eu ingenuamente respondi: "Por quê? Você quer vir pra minha casa?" Acreditem, ela pediu meu endereço e eu dei. Cerca de 50 minutos depois, o interfone tocava. Era ela. Não sei quem foi mais doido nessa história, afinal nunca tínhamos visto um ao outro, nem por foto. Operação de risco.
Bem... Desci, abri a porta e, com a sorte de todo Malandro, notei que ela era uma gracinha. Já fui logo cumprimentando com um beijo na boca. Depois, subimos para a "Toca do Malandro" - nome de batismo dado pelos amigos ao meu apartamento.
Foi uma noite longa e quente. No dia seguinte, acordamos e desci com a bela, para colocá-la em um táxi. Quando voltei para casa, lembrei que não havia perguntado o nome dela. Vai ver a noite não pedia nomes ou nomenclaturas.
Foi uma noite louca, agradável, e que nunca mais se repetiu. Assim como ela apareceu, da mesma forma desapareceu, como num fantástico passe de mágica.
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